Funcionário terceirizado da FGV é preso por instalar câmera em vestiário feminino

Um funcionário terceirizado do setor de limpeza de uma unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV), localizada na região central de São Paulo, foi preso nesta terça-feira (6), acusado de instalar duas microcâmeras em um vestiário usado por mulheres.

A polícia afirmou que ele confessou ter instalado os dois equipamentos.

A polícia ainda encontrou na casa do suspeito imagens pornográficas de crianças e adolescentes armazenadas em seu computador e em CDs.

A FGV afirmou em nota que notificou a empresa responsável pelo serviço de limpeza e pediu o imediato afastamento do funcionário “para apuração dos fatos, conjuntamente com as autoridades policiais”.

A primeira câmera, segundo a Polícia Civil, foi descoberta há cerca de dois meses, quando funcionárias terceirizadas do setor de limpeza desconfiaram de uma tomada, devido a um fio elétrico que saía dela.

A polícia suspeita que o homem perseguia uma das vítimas – uma funcionária terceirizada do setor de limpeza da FGV-SP – a ponto de supostamente ter colocado um localizador na bolsa dela.

O sujeito deve ser indiciado por três crimes: armazenamento de pornografia infantil, previsto no art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que estipula pena de até quatro anos de prisão; filmar a intimidade de alguém sem autorização dela, prevista no art. 216-B do Código Penal e que estipula prisão por até um ano; e por crime de stalking (“perseguição”, em inglês), previsto no art. 147-A do Código Penal, que estipula pena de até dois anos de prisão.

FONTE:REVISTA FORUN

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