Em seu último ato como jogador do Flamengo, Gabigol marcou gol no empate com vitória e voltou a criticar diretoria do time
Gabigol: último jogo pelo Flamengo (Foto: Instagram)
O empate em 2 a 2 com o Vitória no Maracanã foi o último ato do atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, com o uniforme que lhe rendeu títulos, fama, dinheiro e glória: a do Flamengo. Em um dia de homenagens, o ídolo marcou seu 161º gol pelo time.
“Feliz, acho que foi uma passagem histórica. Cheguei aqui um menino, e acho que hoje é o dia em que me torno imortal. Daqui a pouco vou ter 30 anos, 35, 40, 90, não vou mais estar na Terra, mas o meu nome vai estar aqui para sempre. Então acho que hoje encerra-se um ciclo, hoje eu virei uma lenda”, disse Gabigol na saída do campo.
“É difícil achar uma palavra só, mas acho que a partir desse momento me torno imortal, daqui a 30, 40, 50 anos quando falarem do Flamengo vão ter que falar meu nome, e quando falarem meu nome vão ter que falar do Flamengo”, completou ele.
Um dos momentos marcantes desse último jogo de Gabriel Barbosa pelo Flamengo foi um aceno que o pai do atacante, Valdemir Barbosa, fez para a torcida dizendo: “Ele vai, mas ele volta”. Provocado a comentar esse assunto, Gabigol disparou contra a diretoria.
“Eu tenho palavra, diferente de outras pessoas. Meus pais me criaram como homem, e acho que a coisa mais honrosa do homem é ter palavra. Não tiveram palavra comigo, mas minha palavra é mantida, eu não vou ficar. O que importa mesmo é o que as ruas falam, tenho certeza que quando eu andar na rua daqui a 15 anos ou daqui a 15 minutos, eu vou ser idolatrado, vou ser amado. O que me importa é a torcida, sempre joguei por eles e sempre tentei mostrar que queria ser um deles dentro de campo. Foi paixão à primeira vista, desde o primeiro dia em que eu pisei no Maracanã eu senti algo que acho que nunca mais eu vou sentir na minha vida. O que importa é o carinho que eles têm por mim. Eu sou homem, e homem tem palavra”, afirmou o jogador.