A Petrobras, Exxon, Chevron e a CNPC foram as vencedoras do leilão

Margem Equatorial. | Foto: Reprodução
A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) concedeu 19 novas áreas para exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. A área, no Amapá, se tornou foco de protestos de ambientalistas, gerando embates dentro do próprio governo federal.
A Petrobras, Exxon, Chevron e a CNPC foram as vencedoras do leilão. O pagamento de bônus de assinatura ficou acumulado em R$ 844 milhões. O leilão amplia a área concedida para exploração na bacia, de 5,7 mil para 21,9 mil quilômetros quadrados.
A bacia da Foz do Amazonas é arrematada em leilão pela primeira vez desde 2003. Houveram, nos últimos anos, dificuldades para a obtenção de licença ambiental afugentaram investidores. Foram oferecidas 47 áreas.
O local é a principal aposta do governo e de petroleiras para repor as reservas brasileiras de petróleo após o esgotamento do pré-sal, que deve ocorrer já na próxima década. A Foz do Amazonas atraiu atenção após descobertas gigantes de petróleo na Guiana e no Suriname.
As áreas foram disputadas por dois consórcios, um formado por Petrobras e Exxon e outro por Chevron e CNPC. As duas primeiras ficaram com dez dos blocos arrematados, mas perderam a disputa para as concorrentes em nove deles.
Com o leilão desta terça, a bacia da Foz do amazonas passará a ter 28 blocos com contratos ativos de concessão. Nove deles foram licitados no início dos anos 2000.
FONTE: JORNAL OPÇÃO