Grupo de empresários é investigado por sonegar R$ 135 milhões em impostos com vendas de uísque e gin

De acordo com o delegado Alexandre Alvim, responsável pelo caso, o grupo é um dos maiores sonegadores de impostos do ramo de bebidas em Goiás. Grupo agia em Luziânia e Novo Gama.

15/07/2023

Um grupo de empresários é investigado por sonegar R$ 135 milhões em impostos com vendas de uísque, gin e outras bebidas. Segundo a Secretaria da Economia e agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), eles agiam em em Luziânia e Novo Gama, cidades do Entorno do Distrito Federal (DF). Um escritório de contabilidade em Brasília, também está na mira dos investigadores. Dois empresários foram presos, nesta quinta-feira (13).

De acordo com o delegado Alexandre Alvim, responsável pelo caso, o grupo é um dos maiores sonegadores de impostos do ramo de bebidas em Goiás. Eles são investigados desde 2021, quando o fisco notou que o valor arrecadado pela empresa era maior que o declarado. Durante a investigação, os agentes descobriram que os autores usavam nomes de laranjas nas transações comerciais.

Segundo os investigadores, com a sonegação dos impostos, o grupo conseguiu vender as bebidas por valores muito abaixo do mercado, gerando assim, concorrência desleal.

Operação

Na operação realizada nesta quinta-feira (13), dois empresários foram presos. Ao todo sete comércios foram alvos de busca e apreensão. Entre os materiais recolhidos estão celulares, notebook e documentos contábeis. De acordo com os investigadores, o grupo é composto por seis empresas que atuam na venda de bebidas quentes, especialmente uísque e gin importados.

As investigações apontam que os comércios movimentaram mais de R$ 1,6 bilhão nos últimos cinco anos. Além dos R$ 135 de impostos sonegados, o grupo já estava inscrito em dívida ativa com mais de R$ 50 milhões entre ICMS e multa.

Participaram da operação equipes de quatro Delegacias Regionais de Fiscalização: Goiânia, Anápolis, Formosa e Catalão sendo 15 auditores fiscais, 10 servidores para o apoio (incluindo o apoio fazendário) e 30 policiais civis e três delegados da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT).

Fonte: G1

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