Duas mulheres que estavam entre os 203 reféns do grupo terrorista Hamas foram liberadas nesta sexta-feira (20) e levadas para uma base militar no centro de Israel.
Um porta-voz do Hamas foi quem deu a notícia, depois confirmada pelo governo de Israel. Essas são as primeiras pessoas sequestradas que foram liberadas desde o início da guerra entre Hamas e os israelenses, no dia 7 de outubro.
As reféns liberadas são Judith e Natalia Raanan, de Chicago, nos Estados Unidos. Elas estavam visitando parentes no kibutz de Nahal Oz, em Israel, quando foram sequestradas e levadas para Gaza.
O Crescente Vermelho afirmou que recebeu as duas reféns, e o governo de Israel disse que elas foram encaminhadas a uma base militar israelense.
As duas foram libertadas após negociações com autoridades do governo do Catar, ainda segundo o grupo terrorista.
O presidente Joe Biden, dos EUA, divulgou uma nota na qual afirmou que as duas reféns liberadas têm apoio do governo americano para se recuperar.
O governo de Israel afirmou ter informações de que a maioria das pessoas que foram feitas reféns pelo Hamas está viva.
Mais cedo, uma reportagem da rede britânica BBC afirmou que o Hamas ofereceu libertar parte dos reféns em troca de um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Os reféns foram sequestrados por terroristas durante o ataque do grupo ao sul de Israel em 7 de outubro, quando homens armados mataram 1.402 pessoas em solo israelense.
A maioria dos reféns é israelense, mas, segundo as Forças Armadas de Israel, há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil entre os reféns.
O Itamaraty diz não ter recebido comunicação sobre brasileiros entre os sequestrados.
Judith e Natalie Raanan em foto sem data — Foto: Acervo Raanan vía AP
Fonte: G1