Condenação inclui prisão em regime fechado e execução imediata da pena

Sentença determina 30 anos e 4 meses de prisão em regime fechado (Foto: reprodução PCGO)
O Tribunal do Júri de Santa Helena de Goiás condenou Francisco Luiz da Silva a 30 anos e 4 meses de prisão pelo duplo homicídio de Guilherme Teixeira Silva e Luciano Alexandre Freire, crimes cometidos com tortura e por motivo fútil em setembro de 2020. Segundo a denúncia do Ministério Público (MPGO), Guilherme foi morto com golpes de faca e disparos de arma de fogo. Em seguida, o autor executou Luciano a tiros. A prisão será em regime fechado e imediata.
De acordo com os autos do processo, dias antes dos assassinatos, Francisco discutiu com Guilherme em um estabelecimento comercial da cidade e chegou a ameaçá-lo de morte, afirmando que descobriria onde ele trabalhava. Depois, teria dito a testemunhas que já sabia o local de trabalho da vítima e que “daquela semana, ele não passaria”.
Durante o julgamento, os jurados reconheceram que Guilherme foi morto por motivo fútil e com tortura, e que Luciano foi assassinado para assegurar a execução do primeiro crime. A defesa alegou que Francisco não havia cometido os crimes, mas essa tese foi rejeitada pelo Conselho de Sentença.
A juíza Thalene Brandão Flauzino de Oliveira fixou 16 anos e 4 meses de prisão pelo homicídio de Guilherme e 14 anos pelo homicídio de Luciano. Como os crimes ocorreram em concurso material (mais de um crime cometido pela mesma pessoa), a pena total soma 30 anos e 4 meses, que devem ser cumpridos em regime fechado. A magistrada determinou que a prisão seja mantida para execução imediata da pena.
O MPGO também pediu o arquivamento do inquérito contra Nerivaldo Agostinho da Silva, que havia sido indiciado como possível coautor, por não haver provas de que ele participou dos assassinatos.
O Mais Goiás não conseguiu contato com o advogado de Francisco Luiz. O espaço segue aberto para manifestação caso haja interesse.
FONTE : MAIS GOIAS