Homem é preso suspeito de matar a companheira, prima dele, asfixiada e cobrir corpo com edredom

Regiane Dias Lemes, de 34 anos, foi encontrada morta pelos familiares na casa onde morava com o suspeito, em Aparecida de Goiânia. A polícia afirmou que o homem foi preso em Inhumas.

Um homem foi preso neste domingo (28) suspeito de matar a própria companheira, de 34 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Militar (PM), Regiane Dias Lemes foi encontrada por familiares coberta com um edredom em cima da cama, na casa onde morava com o suspeito, que é primo dela. Como a mulher não apresentava ferimentos, a polícia acredita que ela tenha sido asfixiada.

g1 não conseguiu localizar a defesa de Wender Paulo Rodrugues dos Santos para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.

A vítima foi encontrada pela filha, de 19 anos, na última sexta-feira (26), no Setor Jardim Tropical. A jovem foi até a casa da mãe depois que a Regiane parou de responder mensagens e atender ligações, conforme a PM. Ao chegar na residência, os familiares precisaram pular o muro e, quando entraram na casa, se depararam com a mulher morta.

Wender, que é usuário de drogas, por outro lado, foi preso na casa da mãe, de acordo com a corporação. O suspeito teria fugido do local levando a moto, o celular e os documentos da companheira. Eles estavam juntos há cerca de sete meses.

“Não esperavamos”

A prima de Regiane, Daniella Ferreira Silva, afirmou que a família ficou surpresa com o feminicídio, visto que Wender não apresentava sinais de que era uma pessoa violenta. A mulher acredita que o suspeito estava sob o efeito de drogas no momento do crime.

“Os vizinhos falaram que eles brigavam todos os dias, mas ela nunca falou nada. Ficamos muito assustados, não esperávamos isso dele. A gente não teve nem como se despedir porque o corpo dela já estava em estado de decomposição”, explicou.

O corpo de Regiane, conforme Daniella, foi enterrado no Cemitério Municipal Jardim Boa Esperança, em Aparecida de Goiânia, no último sábado (27).

O caso é investigado pela Polícia Civil (PC). O delegado Jonathas Barbosa informou que, se indiciado, Wender pode responder por feminicídio e roubo. A pena para os crimes pode chegar a 40 anos de prisão.

fonte: g1

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