Goiânia –O Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do Governo de Goiás gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), realizou mais de mil partos em 2023, numa média mensal de 120 nascimentos. A unidade oferece, além de assistência para o parto, orientações para cuidados com o recém-nascido e puerpério. Em março, também foi alcançada a marca de 3 mil nascimentos desde que o Estado assumiu a unidade, que caminha para bater o número de 4 mil partos.
“As gestantes contam com a presença de um acompanhante de sua escolha durante toda sua internação e parto, recebem atenção continuada de equipe multidisciplinar sempre que necessário, têm poder de escolha sobre posição de parto, medidas de analgesia, garantia de contato imediato com bebê após o nascimento e todos os cuidados com o recém-nascido”, explica a médica coordenadora do centro obstétrico, Mariana Landim.
O hospital possui duas salas de parto com camas especiais e sanitários individualizados. As futuras mães também têm à disposição diversas terapias que ajudam no alívio do desconforto pélvico. Uma das abordagens envolve a utilização de música durante o trabalho de parto. O objetivo é reduzir o estresse e induzir um estado de relaxamento que permita à gestante se entregar ao processo com mais tranquilidade. Além disso, a equipe incentiva caminhadas na área externa para auxiliar na dilatação, aumentando o bem-estar das pacientes.
Após o parto, as mães são encaminhadas ao alojamento conjunto, onde são acolhidas e acompanhadas pela equipe nos primeiros dias de pós-parto. Nessa fase, elas recebem orientações sobre amamentação, cuidados com o recém-nascido e informações sobre o puerpério. Assim, são capacitadas a reconhecer e lidar com as mudanças e desafios que podem surgir nesse período. No projeto Hora do Banho, os bebês relaxam ao som de música, criando uma atmosfera acolhedora.
Segundo o diretor do HEF, Luciano Dutra, o atendimento humanizado é essencial para proporcionar cuidados de saúde com respeito, empatia e consideração às necessidades individuais das pacientes. “Acredito que a base desse princípio é reconhecer que cada pessoa é única e merece ser tratada com dignidade e atenção, não importando sua condição de saúde, origem social, gênero, idade ou qualquer outra característica. É um passo fundamental para garantir que todos tenham acesso a um atendimento de qualidade e que se sintam valorizados. Isso é o SUS”, afirma o diretor do HEF.
Fonte: A Redação