Incêndio no lixão de Caldas Novas destrói material reciclável de catadores

Catadores e recicladores denunciam um possível crime ambiental no lixão de Caldas Novas. Conforme informado…

Incêndio no lixão de Caldas Novas destrói material reciclado de catadores e recicladores (Foto: Reprodução – Vídeos enviados ao Mais Goiás)

Catadores e recicladores denunciam um possível crime ambiental no lixão de Caldas Novas. Conforme informado ao Mais Goiás, alguém provocou um incêndio criminoso no local há cerca de duas semanas. Contido à época, na tarde desta segunda-feira (25) novas chamas tomaram conta do local e destruíram mais de R$ 10 mil em materiais que já tinham sido separados pelos trabalhadores. Algumas pessoas passaram mal e animais morreram, segundo a recicladora Givanilda Nascimento Rodrigues.

“Trabalho no lixão há mais de 15 anos, é meu sustento. Consumiu R$ 3 mil de material que eu havia separado, fora o de outros catadores. Agora, eu estou indo com o meu marido para o hospital, que passou mal”, relatou ao portal e disse que o companheiro chegou a desmaiar enquanto tentava combater as chamas. “Colocaram fogo no aterro sanitário há duas semanas e hoje reacendeu”, resumiu.

Segundo ela, mais de 200 pessoas trabalham na separação de material no local. Os itens consumidos pelas chamas, inclusive, estavam em processo há vários dias. Muitos passaram mal ao inalar a fumaça e ela diz que mais de um cachorro morreu devido ao incêndio.

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) confirmou que foi acionado nesta tarde, mas ainda não tinha detalhes sobre a situação. A prefeitura também foi procurada pelo Mais Goiás e informou que vai se manifestar. O portal também tenta contato com a empresa responsável pelo lixão.

Sobre o lixão de Caldas Novas

Conforme informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), em agosto de 2024, o município pediu a licença de encerramento do lixão via sistema Ipê. Contudo, este processo foi arquivado em outubro por estar aguardando pagamento há mais de 60 dias. Em novembro do mesmo ano, o município iniciou a solicitação e o processo está aguardando correção.

FONTE : MAIS GOIAS

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