A mãe de Thais Medeiros, jovem que teve grave reação alérgica após cheirar pimenta, disse que a filha apresentou picos de febre e bactéria no intestino. Segundo Adriana Medeiros, a piora aconteceu na última semana.
“Nós estamos aqui na luta, a gente vai conseguir, eu tenho a minha fé, eu peço a Deus que minha filha melhore muito, eu não vou perder a minha esperança, entrou 2024 agora, eu vou continuar com a minha fé”, disse a mãe da jovem.
A família detalhou que Thais precisou ser internada para tratar as infecções e que, agora, estão ansiosos para voltar para casa, onde seguem o tratamento da jovem.
Thais foi internada 8 vezes e passou por tratamentos como a neuromodulação e sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Ao todo, em um ano, foram mais de 260 dias internada. Ela chegou a ficar cerca de 60 dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“O ano de 2023 ficará marcado pelo resto dos meus dias como o ano de muito dor e sofrimento que nunca imaginei que iria passar, ver minha filha nessa condição me dói muito e dilacera meu coração, só quem vive nessa situação é capaz de mensurar o tamanho da minha dor”, escreveu a mãe de Thais.
Internações e tratamento
Thais foi internada em estado gravíssimo no dia 17 de fevereiro deste ano, depois de ela passar mal ao sentir o cheiro de uma ‘pimenta bode’ na casa do então namorado, localizada na Vila Jaiara, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Inicialmente, ela foi levada para o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi necessário reanimá-la. Em seguida, foi encaminhada para a Santa Casa de Anápolis.
“Ela estava com meus pais na cozinha, e entraram em assunto de pimenta. Então ela passou a pimenta no nariz e cheirou. A garganta dela começou a coçar e, logo em seguida, ela já foi perdendo as forças. E a levamos para o hospital”, explicou o namorado.
Desespero do então namorado ao levar a jovem ao hospital . Segundo a mãe de Thais, Adriana Medeiros, ela nunca tinha tido um quadro grave de reação alérgica. Antes de Thais conseguir despertar no hospital, ela passou por uma diminuição gradual de sedação que servia para a proteção cerebral dela.
Logo nos primeiros exames, uma tomografia mostrou um edema cerebral. No hospital, a jovem teve uma parada cardiorrespiratória e chegou a ser intubada. A suspensão da sedação de Thais começou no dia 2 de março. No entanto, inicialmente, ela não teve resposta neurológica.
FONTE:G1