Justiça goiana recebe denúncia contra grupo que falsificava diplomas e CNHs

Dez pessoas tornaram-se réus

JUSTIÇA GOIANA RECEBE DENÚNCIA CONTRA GRUPO QUE FALSIFICAVA DIPLOMAS E CNHS. (FOTO: REPRODUÇÃO)

A Redação

Goiânia
 – Após denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), dez pessoas, que falsificavam documentos como diplomas e Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), tornaram-se réus, passando a responder a processo pelos crimes de organização criminosa, fraude eletrônica, falsificação de documentos públicos e lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7/10) pela 3ª Promotoria de Justiça de Morrinhos, cidade na qual ficava localizada a sede da quadrilha. 

De acordo com a promotora Jonisy Ferreira Figueiredo, responsável pelo caso, trata-se de uma organização criminosa cibernética que operava desde 2021 e que também vendia drogas e armas sem documentação. “Eles utilizavam um aplicativo de edição de imagens que permitia a criação de CNHs digitais e diplomas universitários com aparência legítima, replicando detalhes específicos de instituições de ensino, como selos de autenticação, para aumentar a credibilidade dos documentos falsificados”, esclarece.

Segundo a denúncia, Gabriel Albino Ferreira era responsável pelo desenvolvimento de um software utilizado para criar documentos falsos de forma altamente realista. Ele vendia o acesso ao programa para outros membros da organização.

Carlos Eduardo Ferreira Barros, conhecido como “Kadu”, e Lucas Paim Chagas, apelidado de “LP”, são apontados como os líderes da organização. Eles criavam e administravam sites e perfis em redes sociais para promover a venda dos documentos falsos, com o apoio de Alberto Taniguti da Cunha Vilela, que impulsionava as publicações para alcançar mais vítimas.

Lucros
Conforme apurado, os lucros das atividades ilícitas eram depositados em contas bancárias fornecidas por intermediários, conhecidos como “laranjas”, entre eles Nina Paula Guimarães dos Santos, Leila Aparecida Ferreira, Matheus Henrique Ferreira Mota, João Victor Carnot Damacena e Eduardo Xavier Borges.

A promotora Jonisy Ferreira Figueiredo esclarece ainda que a movimentação financeira do grupo era significativa, como evidenciado pelo sequestro de veículos de luxo, incluindo um Audi A5 e uma BMW 320i, ambos avaliados em mais de R$ 200 mil. As investigações mostram, por exemplo, que Carlos Eduardo Ferreira Barros, o “Kadu”, movimentou mais de R$ 3 milhões entre dezembro de 2020 e dezembro de 2023.

A promotora informou ainda que Lucas Paim está preso e que Carlos Eduardo teve a prisão decretada pela Justiça, mas permanece foragido. 

FONTE: JORNAL A REDAÇÃO

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