Petista deve participar da campanha em Goiânia pessoalmente, afirmou senador Humberto Costa
Pré-candidata à prefeita de Goiânia pelo PT, a deputada Delegada Adriana Accorsi deve receber o reforço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Partido dos Trabalhadores planeja mutirões em diversas capitais brasileiras com a presença pessoal do presidente da República nas campanhas municipais. O coordernador do grupo de trabalho eleitoral do PT, senador Humberto Costa (PT-CE) ressalta, no entanto, que há “campos minados”.
Com o foco em ter “resultados melhores que em 2020”, quando o partido teve seu pior desempenho em eleições municipais desde a redemocratização, o PT deve ter candidatos em 13 capitais. Em entrevista à Rádio Broadcast, do Estadão, Costa avaliou a candidatura de Accorsi em Goiânia como “forte”.
“Acho que é um local onde o presidente pode participar porque haverá mais de uma candidatura, mas há um compromisso forte com o PT ali. É a Adriana Accorsi, deputada federal, ela está bem nas pesquisas”, disse.
No entanto, há lugares onde forças aliadas de Lula no nível federal também disputarão as prefeituras municipais. “Naqueles municípios onde a polarização claramente seja entre a extrema-direita e o conjunto de forças de centro e de centro-esquerda, acredito que ele [Lula] vai estar presente”, disse Humberto Costa.
“Em outros lugares, esse campo é um pouco minado. Eu acho que o partido vai participar fortemente, os ministros que são do PT ou do campo que se organiza ali, mas talvez o presidente deixe para se manifestar num segundo turno”, completou.
São Paulo e Rio
No cenário de São Paulo, o PT deve apoiar Guilherme Boulos (PSOL) com a indicação da vice sendo do PT. Boulos, que foi candidato nas eleições presidenciais tem potencial eleitoral na Capital paulista para enfrentar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).
Já no Rio de Janeiro, o pré-candidato lançado foi Rogério Correia. A capial carioca pode ser um desses campos minados, tendo em vista que lá existe ligação de forças que estão no Governo Federal. O PSD, do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, deve ter uma candidatura de reeleição.
Fonte: Jornal Opção