Lula fala em ameaça extremista e reforça bandeiras no G20 SOCIAL

O presidente Lula afirmou neste sábado (16) no Rio de Janeiro que os países do G20 devem discutir medidas para impedir que o extremismo político não ameace direitos.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O discurso foi feita durante o encerramento do G20 Social, evento promovido pelo Brasil junto com movimentos sociais antes da realização da Cúpula do Chefes de Estado do grupo, marcado para segunda (18) e terça-feira (19), também no Rio de Janeiro.

Lula fez eco ao documento final do G20 Social e alertou para o que considera uma ameaça do avanço do extremismo no mundo. “[O G20] Precisa preservar o espaço público, para que o extremismo não gere retrocessos nem ameace direitos. Precisa se comprometer com a paz, para que rivalidades geopolíticas e conflitos não nos desviem do caminho do desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Lula também reforçou sua posição histórica pela reforma do Conselho de Segurança da ONU, um dos focos do Brasil durante sua presidência do G20. “O mundo gastou no último ano US$ 2,4 trilhões em armamento. E não gastou quase nada para dar comida para as pessoas tomarem café da manhã, almoçar e jantar. Só há uma possibilidade de evitar os conflitos. É dar importância ao Conselho de Segurança da ONU, e a gente ter mais representatividade.”

O presidente voltou a defender também o financiamento internacional para a preservação da floresta amazônica. Ele citou a realização da conferência do clima da ONU em 2025 em Belém (PA). “Vamos ter a COP30 no Pará. Todo mundo, no mundo inteiro, fala da Amazônia. A gente vai na Alemanha e falam da Amazônia, África do Sul fala da Amazônia, EUA falam da Amazônia, Argentina fala da Amazônia, México fala da Amazônia. Agora chegou a hora da Amazônia falar para o mundo o que nós queremos”, afirmou.

“As pessoas têm que saber que embaixo de cada copa de árvore tem um ser humano, tem um pescador, um seringueiro, um indígena, um pequeno trabalhador rural, um extrativista. As pessoas têm que saber que, para que a gente possa proteger a nossa floresta, esse povo tem que comer. E para ele comer, os países ricos têm que ajudar a financiar a proteção das nossas florestas.”

Matéria completa no site.

Fonte: Da FolhaPress / Foto: Agência Brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *