O criador de um bolão que reuniu 150 moradores de Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana da capital, para tentar levar a bolada de R$ 570 milhões da Mega da Virada acertou uma quadra no sorteio, o microempresário Antônio Queiroz, conhecido como ‘Toninho’, contou que faturou R$ 1,2 mil no concurso, mas utilizou o dinheiro para apostar novamente e acabou ficando apenas com R$ 62.
“Fizemos dois números em 13 cartelas, que somados deu R$ 62. Com esse dinheiro vou jogar de novo pra ver até onde vai”, contou, ao explicar que não desistiu das apostas.
Na Mega da Virada, Toninho detalhou que o grupo faturou o total de R$ 1215,65 ao acertar quatro dezenas. No entanto, ele explicou que como o prêmio da Quina estava acumulado, o grupo pegou o dinheiro e apostou novamente.
“Tô com R$ 62 para fazer outro jogo agora”, acrescentou.
O bolão do Toninho nasceu de uma tradição anual entre amigos e ficou conhecido em 2022, quando reuniu 285 moradores da cidade. Na época, eles conseguiram se unir e registrar um total de 1.266 apostas. Naquele ano, Toninho contou ao g1 que uma pessoa chegou a ir de Brasília até a cidade para tentar fazer o jogo.
“Apareceu gente de tudo que é lugar, Itauçu, Inhumas, Pirenópolis, Goiânia e até ligação de Portugal eu recebi”, contou Toninho, na época.
Após o sorteio, o microempresário não escondeu a decepção ao não acertar nada, mas isso não tirou a esperança no novo concurso. Em 2023, ele reuniu 150 pessoas, restrigindo a quantidade de participantes, totalizando 1,5 mil apostas.
“Atingimos uma quantidade de 150 apostadores e eu encerrei para não virar tumulto. Ano passado muitas pessoas ligaram, queriam jogar e não tinha mais jeito. Vira um transtorno e as pessoas ficam chateadas. Rapidinho fechou em 150 pessoas”, explicou Toninho.
Ao todo, cada uma das 150 pessoas apostou R$ 50 em cartelas simoles de seis números com a esperança de faturar a maior bolada da história da Mega da Virada. Tanto em 2022 como este ano as apostas foram feitas pelo próprio computador da casa lotérica, as chamadas ‘surpresinhas’.
FONTE:G1
