Mendanha diz que não vai recorrer caso TSE impeça sua candidatura: “Tiro meu nome do jogo”

Próximo passo é uma manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), para que o relator, o ministro Ramos Tavares, vote e outros seis ministros do TSE julguem

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, vive a expectativa de poder ou não ser candidato nas eleições de 2024. Segundo a lei eleitoral, uma mesma pessoa não pode exercer um terceiro mandato consecutivo pelo Executivo vindo de uma reeleição.

Este é o caso de Mendanha. Eleito prefeito de Aparecida em 2016 e reeleito em 2020, ele não pode se candidatar ao mesmo cargo em um terceiro pleito na sequência, no caso de 2024, mesmo que seja em uma cidade diferente, como Goiânia.

Apesar disso, o ex-prefeito tem buscado meios na Justiça para viabilizar sua candidatura e ser um possível nome da base governista de Ronaldo Caiado (UB). No mês passado, um parecer técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi contrário esse cenário.

Sendo assim, o próximo passo é uma manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE), para que o relator, o ministro Ramos Tavares, vote e outros seis ministros do TSE julguem.

Ao Jornal Opção, Mendanha afirmou que “tira o nome do jogo” no caso de uma decisão desfavorável contra ele. O ex-prefeito argumenta que até poderia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas isso poderia atrapalhar os planos da base caiadista para a escolha de um nome viável de fato.

Operação Dose Dupla

Na manhã desta quinta-feira, 19, a Polícia Civil (PC) deflagrou a Operação “Dose Dupla”, que apura fraudes em licitação para construção da nova sede do Legislativo do município.

Mesmo tendo negado ser alvo das investigações, a polícia realizou busca e apreensão na casa de Mendanha, onde, segundo ele, foram levados dois notebooks dos filhos.

Em contato com o Opção, o ex-prefeito acredita que trata-se de um erro, já que o foco da operação é na gestão de 2018 da Casa, quando ele já era Chefe do Executivo do município. Gustavo também afirmou não crer em uma possível perseguição política. “Acredito ter sido um erro processual”, disse, em referência ao mandado de busca cumprido em sua casa.

Mendanha disse que aguarda ter acesso aos autos da investigação para entender melhor a operação e os motivos da busca e apreensão em sua residência.

Fonte: Jornal Opção

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