Menino esquartejado era autista e ficou 30 minutos sozinho com irmão

Caio, 7 anos, era autista e ficou em casa com o irmão enquanto mãe saiu para trabalhar, diz a família; irmão confessou o crime, diz polícia

O menino de 7 anos que foi encontrado morto esquartejado debaixo da cama do irmão, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, era autista e ficou cerca de 30 minutos em casa com o irmão. Guilherme França Alcântara, de 19 anos, confessou à polícia que matou Caio, seu irmão mais novo. Ele foi preso nessa quarta-feira (27/9).

De acordo com reportagem da TV Record, na terça-feira (26/9), a mãe de Caio saiu para trabalhar e deixou o filho caçula aos cuidados do irmão. O pai chegaria do trabalho logo em seguida. Segundo a família, o intervalo entre a saída da mãe e a chegada do pai é de 30 minutos. A principal suspeita é de que Guilherme tenha cometido o assassinato nesse período.

Ao chegar do trabalho, o pai não encontrou Caio, e seu irmão teria dito que não sabia onde ele estava. Em entrevista, a mãe disse que chegou a pensar que o garoto tinha a seguido na rua, porque mais cedo ele havia perguntado se poderia acompanhá-la ao trabalho.

Porém, imagens de uma câmera de segurança divulgadas pela emissora mostram que, depois que a mãe passa pela rua, em nenhum momento o garoto é visto no trajeto.

Desaparecimento

Caio foi dado como desaparecido e os pais acionaram a polícia. Policiais do 100º DP (Jardim Herculano) afirmaram que, durante as investigações do desaparecimento, a equipe sentiu um cheiro bastante forte vindo de um dos quartos da casa da família. Os policiais pediram aos pais para verificar o local. Durante a vistoria, foi encontrado um saco preto com pedaços do corpo de Caio.

O suspeito foi interrogado e, segundo os policiais civis, confessou ter matado o próprio irmão. De acordo com os investigadores, o rapaz não demonstrou arrependimento e teria dito que cometeu o crime apenas porque queria matar alguém.

No local, foi encontrado um facão que teria sido usado no assassinato. Segundo a Record, os policiais também encontraram um caderno com anotações sobre “como cometer um assassinato”.

Fonte: Metrópoles

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *