Mulher é condenada por racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Caso de racismo contra filhos de Gagliasso e Ewbank ocorreu em julho de 2022, em uma praia em Portugal

Giovanna Ewbank, Bruno Gagliasso e filhos (Foto: Reprodução)

A Justiça de Portugal condenou Adélia Barros, de 59 anos, a oito meses de prisão por injúrias racistas contra Titi e Bless, filhos dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A pena será cumprida em liberdade, desde que a mulher não reincida no crime pelos próximos quatro anos.

Além da pena de prisão, Adélia foi condenada a pagar uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) aos atores, valor equivalente à metade do solicitado no processo, e 2.500 euros (aproximadamente R$ 15 mil) para a associação SOS Racismo. A sentença inclui ainda a obrigatoriedade de tratamento para alcoolismo.

O caso ocorreu em julho de 2022, em uma praia na Costa da Caparica, quando Adélia foi filmada proferindo insultos contra as crianças, referindo-se a elas como “pretos imundos” e afirmando que deveriam “voltar para a África”.

Giovanna Ewbank comentou a decisão judicial em suas redes sociais nesta quinta-feira (15), classificando-a como uma “vitória contra o racismo”. 

“Sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados. Sabemos. E não podemos parar – principalmente se o nosso privilégio fizer diferença numa luta. É esse o nosso papel, é esse o papel da branquitude”, escreveu.

A atriz destacou a importância do caso como um marco na justiça de Portugal. “Sim, o racismo não dá férias, mas hoje parece dar uma trégua com mais uma condenação histórica. Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo”.

Ewbank agradeceu aos advogados Rui Patrício e Catarina Mourão. “Mais uma vez estamos emocionados, mais uma vez agradecemos a comoção pública e a imprensa brasileira e de nossos amigos portugueses. E mais uma vez devemos dizer que precisamos seguir vigilantes, pois o racismo segue, segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele”.

Fonte: Mais Goiás

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