Na Alego, Equatorial culpa sucateamento por queda de energia no Estado 

De acordo com a concessionária, mais de 30% da rede de distribuição está comprometida e depende de investimentos que serão feitos até dezembro de 2024

A diretoria da concessionária de energia elétrica Equatorial esteve em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta terça-feira, 31. Após constantes quedas de energia, a empresa foi provocada pelos deputados estaduais para apresentar um planejamento de metas sob ameaça de uma instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que, por enquanto, ficará em stand-by.

Aos deputados, o presidente da Equatorial, Lener Jayme, entregou um planejamento detalhado de obras para solucionar os problemas. Segundo ele, mais de 30% da rede de distribuição do Estado se encontra “sucateada”. A concessionária se comprometeu com metas de manutenção para melhoria até dezembro de 2024.

Os serviços estão programados para iniciar por municípios do Entorno do Distrito Federal.

Com isso, a Equatorial ganhou fôlego por 90 dias amenizar a crise do setor elétrico goiano. “No dia 31 de janeiro, uma nova audiência será realizada. Daí nós vamos investigar se realmente melhorou, diminuiu as quedas de energia”, acentuou Gugu Nader, que propôs a CPI da crise energética. Todavia, até essa data, a empresa deve disponibilizar relatórios periodicamente, a cada dez dias, acerca das metas apresentadas, via diretoria institucional.

O presidente da comissão na Casa, deputado Lineu Olímpio, avaliou positivamente a provocação do parlamento em convocar a Equatorial para uma CPI. Ele cita que antes disso era impossível conseguir informações ou efetivar convites aos diretores da concessionária. “Nós da comissão, por várias vezes, tentamos audiência com o presidente, infelizmente nunca tivemos sucesso”, acentuou.

Olímpio disse que com toda a diretoria da Equatorial na comissão foi possível direcionar os questionamentos e cobrar ações efetivas para solucionar a crise do setor elétrico em Goiás.

Fonte: Jornal Opção

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