Operação mira quadrilha que movimentou R$ 800 mil com furto de cabos de energia no DF e em Goiás

Montante teria sido usado pelo líder do grupo para pagar os componentes da quadrilha. Polícia cumpre 24 mandados judiciais

Imagem ilustrativa da Polícia Civil do Distrito Federal | Foto: Reprodução

Uma quadrilha especializada no furto e venda de furto de cabos de energia é alvo de megaoperação deflagrada nesta quinta-feira, 16, no Distrito Federal e em cidades goianas do Entorno. Segundo a Polícia Civil brasiliense, apenas o líder do bando chegou a movimentar R$ 800 mil provenientes da ação criminosa em apenas dois meses.

Ao todo, a corporação cumpre 24 mandados de prisão preventiva, além de buscas domiciliares. As investigações começaram no início do ano passado, após a prisão em flagrante de dois homens por furto de cabos na região Park Way, administrada pelo DF. 

A corporação apurou que os chefes do esquema mantinham estreita relação com outros suspeitos, também presos por furto de cabos na capital do país e no Entorno. Com o aprofundamento das investigações, a PCDF conseguiu identificar a extensão das atividades criminosas do grupo e também de seus integrantes.

Grupo estruturado 

A corporação descobriu ainda que a quadrilha tinha membros espalhados pelo DF e por Goiás, tendo funções definidas dentro do arranjo criminoso. Alguns exerciam a liderança das atividades, outros forneciam apoio logístico. Também havia receptadores, os responsáveis pela lavagem de dinheiro e, por último, os executores dos furtos.

Informações bancárias obtidas pela corporação com autorização da Justiça, revelaram que o líder da organização criminosa movimentou, em menos de dois meses, quase R$ 800 mil em apenas uma de suas contas. O montante era proveniente de transações realizadas com ferros-velhos e era utilizado para pagamentos dos componentes do grupo.

As informações levantadas permitem afirmar que a organização criminosa identificada é responsável por uma parcela significativa dos furtos de cabos na capital da República e em cidades goianas. Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado, com penas que podem variar de 8 a 26 anos de reclusão.

FONTE: JORNAL OPÇÃO

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