Órgão humano em chip acelera testes de remédios e substitui uso de animais

O desenvolvimento de novos medicamentos é demorado e caro, além de utilizar animais vivos em algumas etapas de seus testes. No entanto, o cenário está mudando graças aos órgãos em chips (ou organ on a chip, OOC, em inglês).

Tradicionalmente, a primeira etapa do desenvolvimento consiste em células cultivadas em placas ou fracos, conhecida como in vitro. Depois, começam os testes realizados em animais como camundongos, coelhos e cachorros, com a etapa chamada de in vivo. É somente depois de 10 a 15 anos, em média, que os testes são realizados em seres humanos.

No entanto, muitas vezes, os resultados em animais não refletem o mesmo em seres humanos – os medicamentos podem parecer seguros em animais, mas são prejudiciais ou ineficazes em pessoas.

A tecnologia de órgãos em chips, formados por células vivas de órgãos e de vasos sanguíneos humanos, com tecidos naturais em miniatura, é capaz de imitar funções que mudam de uma espécie animal para a humana, permitindo resultados mais assertivos em pessoas e maior conhecimento sobre como doenças e medicamentos podem interagir individualmente…

Fonte:cnn

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