Pesquisa está em fase final e a expectativa é que o produto chegue para a população no ano que vem. O objetivo do produto é proteger contra o carrapato e o mosquito da dengue, zika e chikungunya.
15/07/2023
Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, criaram um repelente que protege contra carrapato. A pesquisa está em fase final e a expectativa é que o produto chegue para a população no ano que vem. O objetivo do produto é proteger contra o carrapato e o mosquito da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a professora e pesquisadora da UFG Stephânia Taveira, o objetivo do produto é ter baixo custo, ser eficaz e seguro.
“Impedir a penetração desse repelente para dentro da pele, que garante a segurança, ao mesmo tempo em que o produto continue exalando para que tenha uma ação prolongada, para que não precisa aplicar várias vezes ao dia”, conta a pesquisadora.
O estudo surgiu devido a um pedido do Ministério da Saúde, criando uma parceria entre a UFG e a Indústria Química do Estado de Goiás, para a produção do repelente. Como o produto está em fase final, ainda não tem o valor de quanto que vai custar, mas a expectativa é que seja de baixo custo para a população.
Febre maculosa
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. A doença não é contagiosa, o que significa que ela não pode ser transmitida de uma pessoa para outra.
“A espécie que transmite a doença é o carrapato estrela, que esta associado a presença de equinos, capivaras e antas. Ele depende de estar em contato para transmitir as bactérias, as medidas profiláticas vão estar voltadas para evitar que o carrapato entre em contato, calças, blusas de mangas compridas, e a outra forma de proteção é usar repelentes”, relata o professor e pesquisador da UFG, Caio Monteiro.
Sintomas e tratamento
- Febre
- Mal estar
- Dor de cabeça intensa
- Náuseas e vômitos
- Diarreia e dor abdominal
- Dor muscular constante
Além disso, com a evolução da doença é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
Após a detecção da doença, que é feita por meio de exame sorológico e por exames PCR, os médicos explicam que o tratamento da doença é feito com antibiótico.
Fonte: G1