PF vê necessidade de apurar omissão de ex-comandantes do Exército e Aeronáutica…

No relatório que embasou a operação Tempus Veritatis, que mirou ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal (PF) aponta a necessidade de apurar se o ex-comandante do Exército, Freire Gomes, e o da Aeronáutica, Baptista Junior, contribuíram para a tentativa de golpe por omissão.

Segundo o relato feito pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o da Marinha, Almir Garnier, teria sinalizado adesão a um eventual golpe militar. Ele é o único dos três comandantes alvos da operação.

A PF, contudo, indica que a postura dos outros dois precisa ser apurada para se entender o motivo de não terem denunciado os planos em andamento.

O Ministério da Defesa havia sinalizado que divulgaria o relatório feito sobre possíveis fraudes nas urnas logo após a realização do primeiro turno. De acordo com as investigações, o objetivo era manter o discurso falso de que o processo eleitoral poderia ser fraudado. Como a pasta não conseguiu localizar vulnerabilidades, a divulgação do resultado passou a gerar a apreensão pela capacidade de desmontar a narrativa criada.

Em 4 de outubro, às 20h28, Lourena encaminha para o filho, Mauro Cid, uma mensagem recebida por outra pessoa, não identificada pela PF.

Fonte:g1

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