Polícia Civil de Goiás deflagra, em 8 Estados, operação contra grupo que atuava com falsas construtoras

A Polícia Civil de Goiás realizou, nesta manhã de quinta-feira (27), uma operação em oito Estados. A ação investiga uma organização criminosa que, ao se apresentar como empresas de construção civil com lucros milionários, aplicava diversos tipos de golpes e teria causado prejuízo de mais de R$ 7 milhões.

O Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais de Rio Verde cumpriu, com apoio das polícias locais, 77 mandados de busca e apreensão e efetuou sete prisões – dos 15 mandados de prisão. De acordo com o delegado Luiz Gonzaga Júnior, a investigação teve início em Rio Verde, em dezembro de 2022, com dois registros de estelionato. À época, foi possível recuperar R$ 2 milhões na primeira fase da operação.

“Depois que aprofundamos a investigação apuramos outras 13 vítimas (15 ao todo) e deflagramos a segunda fase da Operação Redentor [nesta quinta].” Os investigados são do Rio de Janeiro, mas aplicaram golpes em Goiás. “As prisões ocorreram no Rio, mas os mandados de busca e apreensão nos demais Estados.”

Os Estados alvos foram: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco e Piauí. O nome dos envolvidos não foi divulgado. A investigação segue. “Temos que analisar o material colhido nas buscas e interrogatórios dos investigados presos. Serão, pelo menos, 30 dias de análise”, completa o delegado.

Como funcionava

A polícia explica que a organização realizava a abertura de empresas no ramo da construção civil (falsas construtoras) em várias cidades brasileiras. Nelas, o grupo apresentava supostos lucros milionários como forma de conseguir dinheiro em banco, veículos de concessionárias, maquinários de construção, créditos de combustíveis com empresas de frota e mais.

Quando recebia o valores, bens e serviços, entretanto, os suspeitos abandonavam a sede da empresa, deixando um lastro de prejuízo ao comércio e rede bancária local. Ainda conforme informado, a organização realizava lavagem de dinheiro por meio de empresas fantasmas e postos de combustíveis.

Fonte: Mais Goiás

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