Polícia investiga suspeitos de usar bolas de gude para aplicar golpe em motoristas idosos, no DF

Homens foram identificados e um deles foi levado à delegacia, mas não foi preso por ausência de flagrante. Cinco vítimas já registraram boletim de ocorrência.

24 de Agosto de 2023

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga uma dupla suspeita de aplicar golpes em motoristas idosos. De acordo com a corporação, os homens jogam bolas de gude na pista para que as vítimas achassem que o carro havia quebrado.

Quando paravam os carros para tentarem identificar o problema, as vítimas eram abordadas pelos suspeitos, que cobravam pelo conserto de um problema que não existia (veja detalhes abaixo). Ninguém foi preso até a manhã desta quarta-feira (23).

Os policiais localizaram um dos suspeitos, encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia, no Cruzeiro. No entanto, ele não ficou preso por não haver flagrante. Com ele, os agentes encontraram um saco de bolas de gude.

O outro suspeito também foi identificado, mas a polícia ainda não conseguiu localizá-lo. Segundo a Polícia Civil, cinco vítimas já registraram boletim de ocorrência. O crime é considerado estelionato.

Relatos

Uma das vítimas, o militar aposentado João Eduardo Carone, de 68 anos, contou que estava na Octogonal quando escutou “um barulho estranho” no carro. Após ele parar o automóvel, dois homens — que estavam em outro veículo — foram até ele e afirmaram que deveria ser um problema mecânico.

À TV Globo, o aposentado contou que a dupla se prontificou a arrumar o veículo, por R$ 4 mil. João decidiu pagar, mas descobriu depois que havia caído em um golpe e não havia nada de errado com o carro. “Ele simulou que tivesse estourado a tampa do motor”, afirmou João.

O aposentado Joaquim Cândido, de 72 anos, disse que foi vítima do mesmo golpe. De acordo com ele, o caso ocorreu em 9 de fevereiro, mas ele só registrou a ocorrência na tarde desta terça (22).

Segundo o idoso, a abordagem foi a mesma e os suspeitos cobraram R$ 2 mil para consertar o veículo, que, na verdade, não estava quebrado.

“Me falaram que estava vazando óleo no carro. Pediram para eu parar e mostraram um problema que não existia”, disse.

Fonte: g1

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