Diversos moradores do prédio ficaram feridos; 11 foram resgatados por rapel
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A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) continua procurando o coronel da reserva do Exército Virgílio Parra Dias, de 69 anos, dono do apartamento que explodiu em Campinas, interior de São Paulo, na noite do último sábado (24). No imóvel, que estava desocupado, havia 111 armas de fogo, 15 carregadores com munição e uma granada. Segundo a PCSP, 44 moradores do prédio tiveram de ser resgatados, 11 deles por rapel. Desses, 34 que estavam feridos foram encaminhados para o Hospital Casa de Saúde e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José.
Devido ao risco de explosão, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo retirou duas granadas do apartamento, que foram detonadas em local adequado. Além disso, agentes encontraram no imóvel 25 embalagens com pólvora.
A explosão atingiu outros quatro apartamentos e danificou o elevador do condomínio.
“Exames periciais foram solicitados no local e todas as diligências cabíveis para esclarecer o ocorrido prosseguem”, diz a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), por meio de nota.
Após a explosão, o coronel chegou a ser abordado pela PM, mas conseguiu fugir e está desaparecido. Virgílio Parra possui registro ativo de CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), segundo informou ao UOL o Comando Militar do Sudeste. O oficial reformado atuava como instrutor de tiro.
Em publicação recente nas redes sociais, Parra se mostrou indignado com os generais que não aderiram ao golpe de estado para manter Jair Bolsonaro no poder. O militar também usava as redes para prestar homenagens ao falecido escritor Olavo de Carvalho.
FONTE: MAIS GOIÁS
