Grupo é suspeito de lançar drogas e celulares no Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia
Uma nova ação conjunta entre as polícias Penal e Civil, na manhã desta quinta-feira (15), resultou na prisão de mais três pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa. O grupo tinha como foco traficar drogas e celulares para reeducandos nas unidades prisionais do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, por meio de drones.
As prisões ocorreram em Goiânia e em Aparecida de Goiânia. Um dos suspeitos possui vínculo familiar com o indivíduo preso em dezembro de 2023, na Bélgica. “As investigações indicam que um dos presos nesta quinta seja o responsável por intermediar as ações criminosas com o piloto dos drones”, explica o gerente de Inteligência e Observatório da Polícia Penal, Thiago Matias.
Os três suspeitos presos, de 46, 47 e 27 anos, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. O indivíduo de 46 anos já estava preso na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.
Início das investigações
Iniciada em outubro de 2022, após duas operações realizadas na Casa de Prisão Provisória, no Complexo Prisional, foi expedida ordem judicial de prisão preventiva para o indivíduo de 27 anos, suspeito de pilotar as aeronaves.
Entretanto, na data, o acusado já havia fugido do Brasil rumo a Europa. Com isso, foi pedida a inclusão de seu nome na lista “difusão vermelha da Interpol”. Esse tipo de ação possibilitou a prisão e, posteriormente, a sua extradição para o Brasil. O cumprimento do mandado judicial na Bélgica ocorreu no dia 18 de dezembro do ano passado.
Desde a desarticulação da quadrilha, a Diretoria-Geral de Polícia Penal não registrou a apreensão de mais nenhum drone dentro ou nas imediações do Complexo Prisional.
FONTE:Comunicação Setorial da Diretoria-Geral de Polícia Penal