Projeto de deputado quer transformar Alto Paraíso de Goiás em “Capital dos Óvnis”

A justificativa do projeto aponta que Alto Paraíso é conhecida “por sua rica biodiversidade, beleza natural e singularidade geográfica”

George Morais, presidente do PDT em Goiás e deputado estadual (Foto: Divulgação)

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), um projeto de lei no mínimo inusitado que propõe o título de “Capital dos ÓVNIs”, para a cidade de Alto Horizonte, município que tem pouco mais de 6 mil habitantes e fica na região da Chapada dos Veadeiros. A iniciativa é de autoria do deputado estadual George Morais (PDT), com relatoria do deputado Issy Quinan (MDB) e teve avanço nesta quinta-feira (10), com a aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Agora, o projeto deve seguir para a Comissão de Turismo, antes de ter sua apreciação feita por todo o plenário. A justificativa do projeto aponta que Alto Horizonte é conhecida “por sua rica biodiversidade, beleza natural e singularidade geográfica”. No entanto, a região tem se destacado também por “a frequente observação de objetos voadores não identificados (Óvnis)”, o que atrai “estudiosos, ufólogos e curiosos de várias partes do mundo”.

De acordo com o texto, essa característica tem gerado um aumento no “turismo ufológico”, com “eventos, conferências e tours temáticos” contribuindo para a economia local. A proposta também ressalta que o título de “Capital dos Óvnis” reconhece e valoriza essa peculiaridade da cidade, fortalecendo a identidade cultural da região.

“A presença de Óvnis e a cultura ufológica se tornaram parte integrante da identidade cultural de Alto Paraíso”, menciona um trecho do projeto de George Morais, destacando o orgulho local em relação ao tema. O deputado Issy Quinan, relator do projeto na CCJ, apresentou parecer favorável à constitucionalidade, que teve aval de outros parlamentares. Agora, antes de seguir a plenário, o texto deverá passar por alguma Comissão Temática a ser definida, provavelmente a de Turismo.

Esse texto não reflete a posição do Mais Goiás.

Fonte: Mais Goiás

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