Conforme a promotoria, o sorteio é uma “loteria ilegal” que incentiva cidadãos daquele estado a compartilharem dados pessoais
Elon Musk (Foto: Reprodução – Instagram)
A Promotoria da Filadélfia, na Pensilvânia, Estados Unidos, processou, nesta segunda-feira (28), o bilionário Elon Musk para impedir que ele conceda prêmios de US$ 1 milhão a eleitores registrados nos EUA antes da eleição de 5 de novembro para votarem em Donald Trump.
Conforme a promotoria, o sorteio é uma “loteria ilegal” que incentiva eleitores daquele estado a compartilharem dados pessoais. Ele é promovido pelo America PAC, grupo a favor de Donald Trump que recebe doações milionárias de Musk.
O promotor Lawrence Krasner disse que “se não for impedido, o esquema prejudicará irreparavelmente os habitantes da Filadélfia e outros na Pensilvânia, e manchará o direito do público a uma eleição livre e justa”. A cidade é um reduto democrata.
Há cerca de dez dias, Musk divulgou o sorteio de US$ 1 bilhão por dia para intensificar seu apoio a Trump. A Pensilvânia é um estado considerado fundamental para decidir o pleito deste ano. As informações foram divulgadas pela Reuters.
Segundo a CNN internacional, o Departamento de Justiça dos EUA chegou a enviar uma carta ao America PAC. No documento, alertava que os sorteios poderiam violar a lei federal.
Sobre a campanha de Trump, ela depende de grupos externos para mobilizar eleitores, entre eles, o PAC fundado por Musk. Hoje, o ex-presidente e Kamala Harris estão empatados tecnicamente nas pesquisas mais recentes.
Fonte: Mais Goiás