Material foi produzido para ser utilizado nesse ano eleitoral e recomenda criação de grupos para rebater supostas mentiras contra petistas
Para orientar seus filiados e candidatos nas eleições municipais deste 2024, o PT produziu uma cartilha para se prevenir e tentar combater a exploração das fake news contra a legenda e suas lideranças. O objetivo principal é atuar contra as falsas informações que atingem o PT e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.
A cartilha recomenda a criação de centrais municipais de combate às fake news. A ação contra essas informações é parte da pretensão do PT de aproveitar a presença de Lula no Palácio do Planalto e melhorar seu desempenho em especial nas grandes cidades. Hoje, o partido não administra sequer uma capital do país.
Com mensagens como “as mentiras não podem vencer a democracia” e “combater notícias falsas é fundamental para que tenhamos um real Estado Democrático de Direito”, o PT dá dicas para se lutar contra a desinformação e cita ataques produzidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A publicação cita o exemplo da manipulação de uma imagem montada na qual Adélio Bispo aparece numa manifestação próximo de Lula. Bispo atuou contra a vida de Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, quando desferiu uma facada na barriga do ex-presidente. Ele está preso.
“Fotos e vídeos podem ser manipulados digitalmente. Por isso é sempre bom ter um pé atrás com as imagens que circulam por aí. Lembra da montagem que inseriu o rosto de Adélio Bispo em manifestação com Lula?”, diz a cartilha, que orienta seus filiados a criarem grupos de WhatsApp para combater as supostas mentiras e até mesmo captar provas para acionar o departamento jurídico do PT contra os autores.
“Convoque as pessoas para denunciar as mentiras que estiverem circulando a respeito do PT ou de seus representantes. Para isso, use as redes sociais e números de WhatsApp para contato com a militância. Esse é um trabalho que deve ser contínuo”, sugere a cartilha petista.
Fonte: Correio Braziliense