No fascinante universo das artes, onde a criatividade encontra a expressão mais pura da humanidade, algumas obras transcendem os limites da imaginação e, consequentemente, os da valorização financeira. Pinturas, esculturas e outras formas de expressão artística têm sido comercializadas por preços que beiram o inacreditável, estabelecendo recordes e chamando a atenção para a relação entre arte e dinheiro.
1. Salvator Mundi (Leonardo da Vinci) – US$ 450,3 milhões

No topo da lista encontra-se a pintura “Salvator Mundi”, atribuída a Leonardo da Vinci. Adquirida em um leilão pela impressionante quantia de US$ 450,3 milhões, essa obra-prima renascentista retrata Jesus Cristo com um orbe de cristal, simbolizando o domínio sobre o mundo. Sua autenticidade e proveniência têm gerado debates intensos, mas o valor obtido em 2017 ainda permanece como um recorde absoluto no mercado de arte.
2. The Card Players (Paul Cézanne) – US$ 250 milhões

O mundo pós-impressionista também deixa sua marca nas cifras milionárias. A série de pinturas “The Card Players”, de Paul Cézanne, apresenta camponeses franceses em jogos de cartas. Uma das versões dessa série alcançou a notável quantia de US$ 250 milhões em 2011, ressaltando a influência duradoura do artista no cenário artístico.
3. Interchange (Willem de Kooning) – US$ 300 milhões

A arte abstrata também ocupa um lugar de destaque nas obras de arte mais caras já vendidas. “Interchange”, de Willem de Kooning, é uma composição abstrata de cores e formas que foi arrematada por US$ 300 milhões em 2015. A obra é um exemplo do poder da abstração em evocar emoções e pensamentos individuais.
4. Nafea Faa Ipoipo (Paul Gauguin) – US$ 210 milhões

O artista pós-impressionista Paul Gauguin também figura entre os mais caros, com sua pintura “Nafea Faa Ipoipo” sendo vendida por US$ 210 milhões em 2015. A obra, que retrata duas mulheres taitianas, reflete o fascínio do artista pelo exótico e sua busca por uma autenticidade primitiva.
5. No. 6 (Violet, Green and Red) (Mark Rothko) – US$ 186 milhões

As cores vibrantes e a simplicidade aparente das obras de Mark Rothko cativaram muitos colecionadores. A pintura “No. 6 (Violet, Green and Red)” atingiu a cifra de US$ 186 milhões em 2014, reforçando a valorização das criações abstratas do artista.
O mercado de arte contemporânea continua a impressionar com preços elevados e recordes sendo quebrados regularmente. Essas cifras astronômicas não apenas refletem a beleza e a significância cultural das obras, mas também levantam questões sobre o valor subjetivo da arte e o papel do mercado na sua avaliação. Enquanto o mundo da arte continua a evoluir, é evidente que a busca pela expressão artística única e excepcional continuará a inspirar colecionadores e apreciadores ao redor do mundo.
Fonte: O Hoje