A Secretaria de Saúde (SES-DF) investiga 42 casos suspeitos de febre maculosa no Distrito Federal. Neste ano, a pasta recebeu 104 notificações de possíveis infecções, destas, 62 já foram descartadas
Atualmente, a Secretaria de Saúde (SES-DF) investiga 42 casos suspeitos de febre maculosa no Distrito Federal. Neste ano, a pasta recebeu 104 notificações de possíveis infecções, destas, 62 já foram descartadas. Em nota, a pasta esclarece que para que se possa confirmar ou descartar os casos, é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com duas semanas de intervalo entre elas, o que causa demora na avaliação.
Um suposto caso que pegou o DF de surpresa foi o de uma criança que teria pegado febre maculosa após ter sido picada por um carrapato enquanto brincava às margens do Lago Paranoá. No texto enviado pela mãe nas redes sociais, ela conta que levou a criança ao hospital particular do DF, que teve um diagnóstico precoce e recebeu o tratamento adequado, mesmo sem a confirmação da doença.
Após passar dias dias internada, a criança agora está em casa e passa bem. Ao Correio o hospital particular contou que o primeiro teste feito pela instituição deu positivo. Posteriormente as amostras foram enviadas para a Secretária de Saúde (SES-DF) que irá testar outras vez o material, para confirmar se houve, de fato, infecção pelo carrapato.
Na terça-feira (12/9), a SES-DF informou que o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu a primeira amostra do caso suspeito de febre maculosa. Em duas semanas, uma segunda amostra será coletada. Para a confirmação laboratorial, a 1ª amostra deve ser colhida nos primeiros dias da doença (fase aguda), e a 2ª amostra, de 14 a 21 dias após a primeira coleta.
E após a coleta da segunda amostra, todo o material será encaminhado ao laboratório de referência para a doença, Fundação Ezequiel Dias, em Minas Gerais, onde será analisado. A previsão é que o resultado saia entre 25 e 30 dias.
Estudo sobre capivaras
Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) afirmou que está em fase de elaboração em conjuntamente com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a segunda fase do estudo sobre as capivaras no Distrito Federal. O primeiro, publicado em maio deste ano, apontou que as capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá.
Agora a nova análise tem como objetivo: desenvolver estratégias sustentáveis de manejo de carrapatos em unidades de conservação; executar estratégias pré-aprovadas de manejo de carrapatos. desenvolver modelos de barreiras para evitar o deslocamento de capivaras até vias públicas; produzir e instalar barreiras para evitar o deslocamento de capivaras até vias públicas, sem impedir o fluxo de pedestres; executar ações educativas evidenciando a necessidade de convivência pacífica com capivaras e sobre zoonoses.
Fonte: Correio Braziliense