Seleção de professores temporários em Goiânia é questionada no MP-GO e TCM-GO

Deputado Mauro Rubens argumento que há números de aprovados para suprir a demanda de 454 profissionais

O deputado estadual Mauro Rubens (PT) protocolou, nesta quinta-feira, 31, uma representação no Ministério Público de Goiás (MP-GO) e no Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) para a anulação do processo seletivo que pretende contratar 454 profissionais para a Educação de Goiânia. A alegação do parlamentar é que no município há candidatos aprovados e aptos para assumir os cargos.

Sobre a representação do deputado, a Secretaria Municipal de Educação e Secretaria de Administração de Goiânia foram procurada pelo Jornal Opção, mas não se manifestaram até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto.

O edital da nova seleção de temporários foi publicado pela Prefeitura no Diário Oficial do Município (DOM) em 23 de janeiro. No documento, a Secretaria Municipal de Educação (SME) justifica que foram abertas vagas e cadastro de reserva “para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público”.

De acordo com a pasta, as vagas são para as funções de professores pedagogos e de área (Artes, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Intérprete de Libras, Inglês, Português e Matemática); Auxiliar de Atividades Educativas, Assistente Administrativo Educacional e Agente de Apoio Educacional.

Mauro Rubens ressalta que a gestão também decidiu prorrogar os atuais contratos de temporários. “Tanto a prorrogação do processo seletivo, que venceu, quanto também o lançamento do novo chamamento para seleção, é uma ato extremamente questionável, porque está preterindo os concursos”, enfatiza. De acordo com o parlamentar, o último certame vale até setembro deste ano, com possibilidade do prazo ser prorrogado.

Equipamento facial

Mauro Rubens lamentou a recente demanda encaminhada aos órgãos competentes, que não avançaram. “Fizemos uma denúncia sobre o reconhecimento facial, daquela contratação com dispensa de licitação e adesão de ata de R$ 21 milhões, nós apresentamos, recorremos, mas o Ministério Público arquivou duas vezes. Espero que desta vez o Ministério Público responda”, torce.  

Fonte: Jornal Opção

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