Segundo Esther Dweck, nesta sexta-feira, 3, todos os Estados receberam as provas e desde quinta-feira, 2, a logística era para interiorização das entregas para os locais
Adiamento do concurso unificado | Foto: print/YouTube
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, confirmou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 3, o adiamento do Concurso Público Unificado (CPU), por causa dos temporais que castigam os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo ela, a princípio não será elaborada e confeccionada novas provas para a aplicação em data a ser definida. Por enquanto, não foi divulgada nova data para a realização do certame.
“As provas já estavam nos Estados, nas capitais, inclusive em Porto Alegre, e começamos na quinta-feira o processo de interiorização de chegar em todas as cidades. Obviamente no estado do Rio Grande do Sul não era possível interiorizar. A prova já tinha chegado a 65% das cidades onde teria prova”, aponta.
Agora, de acordo com Esther Dweck, a decisão é centralizar as provas nas capitais. “A nossa ideia hoje é centralizar em um local, elas estão em local seguro, com escolta, mas estas escoltas são esporádicas naquelas cidades, a gente vai voltar [as provas] para locais onde são certificadas pela Abin [Agência Brasileira de Inteligência] que tem segurança absoluta e que são utilizadas pelo Enem”, afirma.
A ministra disse que na sequência após a reorganização logística a pasta deve decidir sobre o novo cronograma de datas e se irá manter as mesmas provas para o concurso. “Mas a princípio é tentar manter a mesma prova”, enfatiza.
O anunciou de um grande concurso em todo o País, segundo o governo, seria para sanar o “apagão” de servidores. “De fato, a autorização do concurso no ano passado era justamente para cobrir a falta de pessoal, que ocorre em vários órgãos, a gente não tem noção de quando vai ser adiado e quando será realizado a data da prova”.
A ministra salientou que o impacto do adiamento é menor para os Ministérios em relação à situação de calamidade nos estados sulistas. “Então, na nossa visão, todos os ministros que tinham concursos, que têm vagas neste concursos, estão cientes deste impactado, mas todos concordam que é um impacto pequeno, diante da situação que estamos vivendo e da possibilidade de ser feito depois”, arrematou.
Entregas
A ministra frisou que nesta semana as provas já estavam sendo entregues para cidades onde seriam realizados os concursos. Segundo ela, a logística foi feita pelos Correios com escolta de todas as forças de segurança, a maior parte pela Polícia Rodoviária Federal, mas também da Força Nacional. Essas escoltas são esporádicas para aqueles locais”.
FONTE: JORNAL OPÇÃO