“Sessão-relâmpago” na Câmara de Goiânia dura três minutos nesta quinta (21)

Um dia após operação da Polícia Civil, vereadores continuam a evitar assunto no plenário

A sessão da Câmara dos Vereadores de Goiânia desta quinta-feira (21) não durou mais que três minutos e foi encerrada pelo líder do governo, Anselmo Pereira (MDB), que presidia os trabalhos parlamentares. Na galeria, os trabalhadores administrativos da Educação pediam celeridade na tramitação de um projeto que reajusta o auxílio-locomoção.

No mesmo horário, a Polícia Civil concedeu uma coletiva com jornalistas que mostrava detalhes da Operação deflagrada na quarta-feira (20) e mirava órgãos da prefeitura de Goiânia. De acordo com uma fonte, a pauta teria sido um fator que afastou os vereadores do plenário, que preferiram acompanhar o assunto a partir de seus gabinetes.

Uma das parlamentares que puxam a oposição, Aava Santiago (PSDB) criticou a decisão de Anselmo Pereira. “É muito estranho esse gesto, porque ele já abriu sessão com cinco vereadores no plenário. Quando tinha projetos de interesse do paço municipal, ele ficava dando 5, 10, 15 minutinhos para dar tempo aos vereadores que estavam nos gabinetes chegarem ao plenário”, destacou. 

A tucana insinuou que a sessão foi encerrada por conta da Operação da Polícia Civil em órgãos da prefeitura. Outros parlamentares minimizaram o fato. “Geralmente, as sessões de quinta-feira dão menos vereadores mesmo”, destacou um parlamentar. O líder do governo saiu da sessão sem falar com a imprensa. 

Mais Goiás mostrou que, na quarta-feira, enquanto os trabalhos dos agentes policiais eram feitos, a maioria dos parlamentares optou pelo silêncio e comemorou o retorno da vereadora Luciula do Recanto (PSD) aos trabalhos, após quase um mês internada.

FONTE: MAISGOIÁS

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