Saiba de onde surgiu essa superstição

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A sexta-feira 13 é cercada por superstições e mitos antigos, e um dos mais conhecidos envolve o gato preto. Apesar da crença popular de que o animal traria má sorte, a verdade é que gato preto não dá azar — e, mais importante ainda, maus-tratos pode dar cadeia. A data, inclusive, é motivo de preocupação para ONGs de proteção animal, já que há registros de agressões e até uso desses felinos em rituais.
De onde surgiu que gato preto dá azar?
A ligação entre gatos pretos e a sexta-feira 13 vem da Idade Média, período em que esses animais eram associados à bruxaria e ao ocultismo. Acreditava-se que as bruxas se transformavam em felinos negros ou mantinham eles como seus “espíritos familiares”. Essa visão distorcida levou a perseguições e à morte de muitos animais.
Já no século XV, o papa Inocêncio VIII declarou a caça aos gatos pretos como parte da luta contra a bruxaria. Sendo assim, muitos animais foram mortos. O resultado? Um impacto ecológico significativo, pois, sem os gatos para controlar a população de ratos, a Europa enfrentou surtos de doenças, como a peste-negra.
Gato preto dá sorte
Em países como Irlanda, Japão e Alemanha, encontrar um gato preto é sinal de boa sorte. Na Grã-Bretanha, pescadores acreditavam que manter um desses felinos em casa garantiria o retorno seguro do mar. Já no antigo Egito, maltratar um gato preto era considerado um crime grave, já que eles eram vistos como criaturas sagradas.
Azar de quem maltrata
Muitas pessoas ainda evitam cruzar com gatos pretos, principalmente na sexta-feira 13, acreditando que isso dá azar. O problema é que esse preconceito acaba dificultando a adoção desses animais e os deixa mais vulneráveis a maus-tratos.
No Brasil ainda há quem tente usar os gatos pretos em rituais. Mas atenção: maus-tratos pode dar cadeia. Casos de crueldade contra animais devem ser denunciados. Ligue para o 190, acione o 181 de forma anônima ou entre em contato com o Ibama pelo 0800 61 8080.
Maltratar animais é crime previsto em lei e pode resultar em pena de prisão.
FONTE: MAIS GOIÁS