O ator Sidney Sampaio abriu o coração, revelou ter sido vítima de abuso sexual na infância e aproveitou para mandar recado aos pais; assista

O ator Sidney Sampaio, que já atuou em diversas novelas da TV Globo e da Record, abriu o coração e falou pela primeira vez que foi alvo de abuso sexual na infância. O artista comentou um caso de estupro envolvendo uma criança de 4 anos no Distrito Federal e aproveitou a oportunidade para fazer um alerta aos pais. “Se aproximem de seus filhos”, pediu.
Em um vídeo publicado no seu perfil do Instagram, o ator lamentou o caso de uma criança de 4 anos que foi abusada pelo próprio professor. “Muito triste, lamentável esse caso, que só foi descoberto porque a mãe começou a perceber uma mudança de humor nessa criança na hora de ir pro colégio”, comentou Sidney Sampaio.
Na sequência, o famoso revelou que também foi alvo de abuso na infância. “Eu, Sidney, também fui uma criança que sofreu com abuso e eu entendo que o silêncio é a maior vantagem, maior arma que esses criminosos, que esses monstros, usam contra essas vítimas”, afirmou.
“Quando as vítimas se calam, fica impossível descobrir esses crimes e eles estimulam esse silêncio dizendo que a criança, o jovem, vai ser punido, que vão ser envergonhados, assim como eu acreditei nisso na época e não pedi ajuda, você pode estar passando por isso também. Então, quebra esse silêncio”, pediu.
Sidney aproveitou a oportunidade para falar diretamente com os pais e dar um conselho. “E para os pais, eu faço esse apelo que se aproximem de seus filhos, criem intimidade com seus filhos, que esse diálogo seja constante, seja rotineiro, e que a atenção de vocês esteja muito grande para qualquer tipo de alteração de humor dos filhos de vocês”, disse.
“Eu acho importantíssimo que a gente combata essa vergonha, essa dificuldade de comunicação, porque é isso que dá abertura, que permite essa monstruosidade acontecer”, encerrou Sidney Sampaio.
Relembre
Uma menina de apenas 4 anos, moradora do Itapoã, no Distrito Federal, foi abusada por um professor na escola que ela frequentava. A violência foi descoberta após a criança mudar seu comportamento e passar a chorar todos os dias, pedindo que faltasse à aula.
“Eu pensei que ela estava triste porque não via o pai há um tempo, mas quando comecei a perguntar, ela disse que não contaria pois tinha medo de eu brigar. Eu falei que não, mas ela contou que o professor disse que eu bateria nela, caso me contasse”, disse a mãe.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Paranoá, informou que o professor integrava o quadro de contratos temporários da rede pública desde o início do ano letivo e estava em exercício na Escola Classe 203 do Itapoã.
A pasta destacou que após o recebimento da denúncia, o profissional foi afastado imediatamente e desligado de suas funções. O caso foi encaminhado à Corregedoria para a apuração dos fatos e adoção das medidas cabíveis.
FONTE : METROPOLES