A advogada Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, colocou uma substância altamente tóxicas em doces que ela comprou para a família. A informação foi dada pela Polícia Técnico-Científica (PTC), durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (27). O nome do produto não foi revelado por questões de segurança. A substância foi identificada apenas óxido inorgânico. O crime aconteceu no dia 17 de dezembro, em Goiânia, e segue sob investigação.
A perícia apontou que a substância foi colocada em dois bolos no pote depois que a suspeita comprou em uma famosa doceria de Goiânia. Segundo os peritos, a mesma substância encontrada nos doces foi localizada também no corpo das vítimas.
De acordo com a PTC, a substância é altamente tóxica e difícil de ser encontrada. Além disso, ela tem alta letalidade e pequenas quantidades são capazes de causar danos irreversíveis.
Vale ressaltar que a perícia analisou mais de 300 agrotóxicos e descartou a presença de todos eles nos produtos analisados, bem como no organismo das vítimas. A hipótese de que a substância tivesse sido colocada no suco também foi afastada.
Ainda segundo a perícia, o óxido inorgânico usado para matar Leonardo Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, 85, não foi encontrado no lote apresentado pela doceria à Polícia, o que confirma a tese de que os produtos foram envenenados após saírem da loja.
Suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados ameaçava família desde julho
A advogada suspeita de envenenar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, ameaçava a família desde o mês de julho. Amanda Partata teve um breve relacionamento com o filho de Leonardo, e, desde o término, passou a proferir ameaças.
Segundo a Polícia, a mulher usava seis perfis falsos para ameaçar o ex-namorado e a família dele. Ela também fazia constantes ligações para o homem, cerca de 15 por dia, com ao menos 100 números diferentes.
Fonte: Mais Goiás