Após meses de investigação, a PC identificou quatro autores do crime, sendo três adultos e um adolescente. Dois estão presos

A Polícia Civil prendeu, pela segunda vez, um dos envolvidos na morte de dois jovens que tiveram os corpos carbonizados, ocorrido no dia 10 de outubro de 2024, em uma estrada vicinal próxima à GO-536, no Distrito Agroindustrial de Senador Canedo, na região metropolitana da capital.
O suspeito já havia sido indiciado por latrocínio, ocultação de cadáver e corrupção de menores, mas a prisão preventiva foi revogada em 19 de maio deste ano. No entanto, foi novamente detido na última quarta-feira (18) após descumprir medidas cautelares e por tentar atrapalhar as investigações.
O crime foi descoberto após as vítimas serem encontradas amarradas com fios elétricos, com indícios de tortura, sinais de extrema violência e os corpos parcialmente carbonizados. A polícia iniciou uma investigação, que contou com exames de DNA, laudos da perícia criminal, reconhecimento fotográfico e análise de imagens de câmeras de segurança.
Após meses de investigação, a PC identificou quatro autores do crime, sendo três adultos e um adolescente. O segundo envolvido segue preso desde o dia 8 de maio deste ano. Os demais ainda não foram detidos. A polícia suspeita que a motivação do crime possa estar relacionada ao tráfico de drogas. O caso segue sob investigação.
Atear fogo no corpo
Um corpo decapitado e carbonizado foi encontrado nos fundos de uma chácara no Residencial Real Conquista, na região Sudoeste de Goiânia. O cadáver foi encontrado por um morador da região, que acionou a Polícia Militar ao se deparar com o corpo próximo a uma caixa d’água, em uma mata na interseção das ruas RC 55 e RV 5. A vítima é uma mulher, ainda não identificada, que foi decapitada e parcialmente carbonizada. Não há indícios de que a vítima seja uma moradora local ou alguém que costumava frequentar a área.
A Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) de Goiânia assumiu a responsabilidade pela investigação, que está sendo conduzida pelo delegado Carlos Alfama.
Fonte: Mais Goiás