Em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) desenvolve ferramentas para simplificar a linguagem das sentenças judiciais. Com o uso de inteligência artificial, o objetivo é tornar os processos judiciais mais acessíveis e compreensíveis para a população em geral.
“Estamos construindo avanços significativos na direção de uma Justiça mais clara e acessível”, destaca o desembargador Carlos França, segundo o site Rota Jurídica. “É um compromisso que ganha ainda mais força com o recente Pacto pela Linguagem Simples no Judiciário, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, acrescenta.
Segundo o chefe do Judiciário, o processo pela simplificação da linguagem vai além das tecnologias empregadas. Além de destacar a importância da parceria com a UFG.
Para a coordenadora do projeto Linguagem Simples, Lidia Souza, que é juíza auxiliar da Presidência, é necessário promover inovações que garantam o acesso para toda a população. “Trabalhamos para que a linguagem jurídica seja mais do que um protocolo formal, mas um veículo de compreensão acessível para toda a população”, afirma.
Com início em abril, o já está entregando documentos resumidos de fácil compreensão, com sentenças simplificadas e termos técnicos substituídos por sinônimos mais comuns.
Fonte: Jornal Opção