Future Publishing / Colaborador
A ativista Greta Thunberg ironizou o presidente americano, que a aconselhou buscar ajuda médica por ter “um problema de controle de raiva”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou nessa segunda-feira (6/10) a ativista sueca Greta Thunberg. chamando-a de “encrenqueira”, e sugeriu que ela procure ajuda médica por ter “um problema de controle de raiva”. A declaração veio após Greta participar da flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza e ser deportada de Israel.
“Ela não está mais interessada no meio ambiente. Ela está nisso agora. Ela é uma encrenqueira. Ela tem problemas de controle da raiva. Acho que ela precisa consultar um médico”, afirmou o presidente americano.
Trump completou afirmando que Greta é jovem, raivosa e louca. “Ela é só uma encrenqueira”.
Na manhã desta terça-feira (7/10), a ativista respondeu a Trump de forma irônica, ao agradecer a “preocupação com sua saúde mental”
“Ouvi dizer que Donald Trump mais uma vez expressou suas opiniões muito lisonjeiras sobre o meu caráter, e agradeço sua preocupação com a minha saúde mental”, afirmou.
Greta também alegou receber gentilmente qualquer recomendação de Trump para lidar com os problemas de controle de raiva, já que, pelo “histórico do presidente, ele parece sofrer dos mesmos problemas”.
Greta chegou ao aeroporto de Atenas, na Grécia, nessa segunda, após ser deportada de Israel junto a outros 135 integrantes da Flotilha Global Sumud, detidos enquanto seguiam rumo à Faixa de Gaza com ajuda humanitária.
Entenda
- Israel interceptou mais de 40 barcos da Flotilha Global Sumud.
- As embarcações tinham como objetivo levar ajuda humanitária até Gaza.
- “Marinette”, o último barco restante da Flotilha Global Sumud, foi abordado às 10h29 no horário local (4h29 em Brasília), a cerca de 68 km de Gaza, declarou a organização em suas redes sociais.
- Mais de 400 ativistas a bordo de 41 navios foram presos, incluindo pelo menos 13 brasileiros.
- O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou, nesta segunda-feira (6/10), que deportou 171 ativistas, incluindo Greta Thunberg, para a Grécia e a Eslováquia.
FONTE: METRÓPOLES
