Um ano após primeiro caso, Goiás não tem registro ativo de Monkeypox, diz SES

Registrado pela primeira vez em Goiás no mês de junho do ano passado, as Monkeypox não tem nenhum registro de casos ativos no Estado. O boletim informativo da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) aponta 2.2.324 casos notificados, sendo 316 suspeitos com 566 confirmados. No entanto, 66 casos prováveis da doença ainda são avaliados.

Vale destacar que os casos suspeitos são aqueles onde o paciente apresenta início das súbito das lesões em alguma parte do corpo. Já os casos prováveis são considerados a partir da presença de dois ou mais critérios de exposição a pessoas infectadas.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde, Érika Dantas, explica que o pico da doença se deu em agosto e setembro do ano passado. “Ela chegou a ser um evento de saúde pública pois tivemos casos em países não endêmicos”, explica.

Com o aumento da incidência dos casos na época, a SES-GO organizou uma estrutura de resposta e vigilância para a doença. “Agora, depois de um ano ela já deixou de ser uma situação mais emergencial e ela passa a fazer um movimento das doenças transmissíveis.

Principal característica da doença, as feridas na pele podem aparecer nas partes genitais e nas mãos de quem foi infectado. “Temos tratamento disponíveis, mas é importante ficar atento quando o paciente tem alguma outra comorbidade, especialmente infecções sexualmente transmissíveis”, explica.

O principal público atingido é o masculino, com 544 incidências, o que representa 96,4%. 22 mulheres foram e cinco crianças também foram contaminadas.

No Brasil, foram 10.948 casos confirmados, com três mortes. No mundo, 32 pessoas morreram e outros  71.530 foram notificados.

Transmissão da doença

Apesar do nome da doença ser popularmente conhecida como varíola dos macacos, da doença não é transmitida pelo animal. Nomeado como Monkeypox, o vírus pertence ao gênero Orthpoxvirus, o mesmo da varíola erradicada no Brasil desde a década de 1980. A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

Fonte: Jornal Opção

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