União Europeia reconhece Brasil livre da gripe aviária e retoma compras de frango

A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, 4, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária

Gripe aviária | Foto: Enio Tavares / Reprodução / Agrodefesa

A União Europeia reconheceu o Brasil como livre da gripe aviária e autorizou a retomada gradual das compras de carne de frango brasileira. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, 4, pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.

O bloco europeu é o sétimo maior comprador de carne de frango do país, que é o maior exportador mundial do produto, com a China como principal destino. Com a mudança, a China passa a ser o único grande mercado que ainda mantém restrições à carne brasileira.

O Brasil se declarou livre da doença no dia 18 de junho, após registrar 28 dias sem novos casos em granjas, contados desde 22 de maio, data que marcou o fim da desinfecção na granja de Montenegro (RS), onde foi detectado o primeiro e único foco da gripe aviária em aves comerciais no país.

Apesar do reconhecimento internacional, algumas unidades federativas, incluindo Goiás, permaneceram sob alerta sanitário. Em junho, foram registrados casos suspeitos de gripe aviária em propriedades rurais goianas, levando as autoridades estaduais a adotarem medidas preventivas, como monitoramento intensivo, restrições temporárias à circulação de aves e vigilância epidemiológica, embora nenhum foco tenha sido confirmado até o momento.

Outros 16 países já haviam retirado restrições à carne de frango do Brasil, incluindo Japão, terceiro maior comprador, e Iraque, nono maior. No entanto, alguns países ainda mantêm limitações:

  • Suspensão nacional: Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste;
  • Restrição ao Rio Grande do Sul: Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia;
  • Suspensão limitada a municípios específicos: Campinápolis e Santo Antônio da Barra (Japão); zona de 10 km ao redor de Montenegro (Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname, Uzbequistão).

O Ministério da Agricultura reforça que continuará monitorando granjas em Goiás e demais estados, adotando protocolos de biossegurança para evitar a disseminação da doença e garantir a segurança do produto brasileiro no mercado internacional.

FONTE : JORNAL OPÇÃO

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