Em 18 de agosto de 2020, a Volkswagen abriu negociações com sindicatos do ABC e da Grande Curitiba para reduzir até 35% de sua mão de obra no Brasil, o que representaria cerca de 5.000 demissões em fábricas de São Paulo e Paraná, segundo os sindicalistas. Imagem: Reproduzida por IA
Em meio à queda de 30% nos lucros e após o histórico escândalo do diesel, a Volkswagen endurece regras trabalhistas, demite centenas e aplica mais de duas mil advertências em unidades espalhadas pelo mundo
A Volkswagen anunciou em 2025 a demissão de 548 funcionários em escala global, alegando violação das regras internas da companhia. Além das dispensas, outros 2.079 colaboradores receberam advertências formais por comportamento considerado inaceitável.
As principais faltas relatadas pela montadora estão relacionadas a ausências não justificadas, algo que a empresa vem tratando com tolerância zero. Conforme destacou o jornal alemão BILD, apenas na Alemanha mais de 300 funcionários foram desligados de unidades locais neste mesmo ano.
Empresa endurece postura contra ausências não justificadas
A montadora comunicou que faltas repetidas sem justificativa poderão resultar em demissão imediata. O recado foi reforçado por Volker Fucks, Chefe de Direito Trabalhista do Grupo VW, que afirmou:
Qualquer pessoa que não comparecer ao trabalho sem justificativa está violando sua obrigação de desempenho.”
O comunicado foi visto como um alerta para os mais de 560 mil empregados da Volkswagen em todo o mundo. Apesar dos números parecerem expressivos, a própria empresa ressaltou que as sanções correspondem a apenas 0,5% da força de trabalho global.
Além da questão disciplinar, a empresa enfrenta também desafios financeiros. A Volkswagen registrou queda de 30% nos lucros no primeiro semestre de 2025 e já anunciou planos de cortar 35 mil empregos na Alemanha até 2030.
FONTE : CPG CLICK PETROLEO E GAS
