Fenômeno foi registrado na península de Reykjanes, nesta segunda-feira (18). Cidade que fica na região foi evacuada em novembro após centenas de tremores e ameaças de erupção.
Um vulcão entrou em erupção na península de Reykjanes, na Islândia, nesta segunda-feira (18). Um vídeo mostra o momento exato do início da erupção.
As autoridades da Islândia informaram que erupção aconteceu próximo à cidade de Grindavik, às 22h17, pelo horário local (18h17 em Brasília).
O serviço meteorológico informou que o fenômeno foi precedido de um terremoto. As autoridades disseram que uma fissura de 4 km de extensão foi aberta, expelindo de 100 a 200 metros cúbicos de lava por segundo.
O volume de lava registrado ficou acima da média de erupções anteriores, segundo especialistas. Por volta das 3h desta terça-feira (19), as autoridades informaram que a atividade do vulcão estava diminuindo.
“O fato de a atividade estar diminuindo não é uma indicação de quanto tempo a erupção irá durar, mas sim que a erupção está atingindo um estado de equilíbrio”, informou o serviço meteorológico.
Um helicóptero da guarda costeira foi acionado e sobrevoou a região. A polícia e a defesa civil orientaram as pessoas para que não se aproximassem da área.
Não há registros de estragos ou feridos. Além disso, os moradores de Grindavik foram retirados da cidade em novembro. Atrações turísticas também estão fechadas, incluindo um spa famoso da região.
Desde outubro, terremotos atingem a região da península de Reykjanes. Os tremores foram se intensificando ao longo dos dias. Entre 8 e 9 de novembro, por exemplo, 1.400 sismos foram registrados.
Os terremotos deixaram Grindavik cheia de rachaduras. Imóveis e ruas da cidade ficaram danificados. A cidade fica a apenas 54 km da capital Reykjavik.
No fim de novembro, com a diminuição dos terremotos, as autoridades chegaram a diminuir o nível de risco que o vulcão representava para a cidade. Moradores também foram autorizados a retornarem para buscar pertences.
Nos anos anteriores, outras erupções também foram registradas na região. No entanto, os fenômenos aconteceram de forma controlada, em áreas despovoadas e sem deixar estragos.
Fonte: g1