Goiás

11% dos goianos receberam a dose bivalente de reforço contra Covid-19, diz Ministério da Saúde

Dados do Ministério da Saúde (MS) informam que apenas 11,01% dos goianos receberam dose bivalente de reforço contra a Covid-19. Em números absolutos, são 656.762 pessoas. Com isso, Goiás ocupa a 14ª colocação no ranking das unidades federadas em relação a esta imunização.

Por causa disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população que ainda não tomou a dose e pede que procure um dos 900 postos de saúde localizados no Estado – os 246 municípios estão abastecidos com o imunizante. Gerente de Imunização da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da SES, Joice Dorneles vê o baixo índice como preocupante.

Ainda segundo ela, a vacina bivalente, produzida pelo Laboratório Pfizer, protege o indivíduo contra a cepa original da doença e contra a ômicron e suas subvariantes. “Essas duas variantes ainda estão em circulação e podem afetar de forma grave as pessoas que não estão devidamente imunizadas”, argumenta.

Segundo o governo de Goiás, a bivalente está disponível no Estado desde 27 de fevereiro. No começo, a vacinação foi divida por etapas, mas por causa da baixa procura, a vacina foi liberada para todas as pessoas com mais de 18 anos que já receberam duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, e para aqueles com mais de 12 anos que apresentam comorbidades e que já tomaram duas doses da monovalente.

Sobre a baixa adesão, o governo acredita que, além da falta de interesse da população nas informações oficiais baseadas em evidências científicas sobre os benefícios proporcionados pelo imunizante, existe a proliferação de notícias falsas (fake news) que circulam nas redes sociais e em aplicativos de mensagens. Estas citam efeitos adversos do imunizante sem qualquer comprovação.

A SES alerta que a imunização com a bivalente protege o agravamento da Covid-19 neste período do ano, frio e seco, que favorece o aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Segundo Joice Dorneles, a circulação viral é maior neste período por causa da sazonalidade e, também, de as pessoas permanecerem por longos períodos em ambientes fechados, com pouca ventilação.

Fonte: Mais Goiás

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