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Élcio Queiroz escapa de júri popular e cumprirá mais 8 anos de prisão após delação

Depois de colaborar com a investigação e admitir participação no crime, o ex-PM obteve alguns benefícios; família irá receber proteção

25/07/23

Ao decidir colaborar com uma delação premiada sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes, o ex-policial militar Élcio Queiroz também recebeu benefícios ao admitir sua participação no crime.

Conforme o acordo estabelecido, além dos 4 anos já cumpridos em detenção, ele será sentenciado a mais 8 anos de prisão em regime fechado, totalizando uma pena de 12 anos de reclusão.

Além disso, como parte dos benefícios de sua delação premiada, Élcio não será submetido a júri popular, ao contrário de Ronnie Lessa. Além disso, ele deverá cumprir o restante de sua pena em uma penitenciária estadual, cujo nome não foi divulgado.

Como medida de segurança, a família do ex-policial militar também receberá proteção.

Na delação, Élcio admitiu sua participação no crime, revelou que Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos que mataram Marielle e forneceu outros detalhes sobre o atentado.

O ex-policial militar foi levado a colaborar com as autoridades após suspeitar de seu cúmplice no crime. Ronnie Lessa teria afirmado a Élcio que não havia pesquisado sobre Marielle. No entanto, conforme o caso se desenrolou, Élcio descobriu que a polícia encontrou evidências dessa pesquisa, o que abalou a confiança entre os dois. Diante disso, o ex-PM tomou a decisão de fazer a delação, conforme relatado pela Polícia Federal.

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