Feminicídio

Caso Amélia Vitória: Enteada de suspeito de matar estudante de 14 anos denunciou à polícia que foi estuprada cinco vezes por ele

Enteada de Edmar Tavares da Silva denunciou o crime em 2022 e conseguiu uma medida protetiva que, segundo a polícia, foi descumprida. Amélia Vitória desapareceu na semana passada e foi encontrada morta em uma calçada.

O suspeito de matar a estudante Amélia Vitória, de 14 anos, que desapareceu ao ir buscar a irmã na escola em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiás, responde por ter estuprado a enteada, segundo a Polícia Militar. Na época em que a menina e a família dela denunciaram o caso à polícia, a adolescente de 15 anos relatou ter sido abusada pelo menos cinco vezes por Edmar Tavares da Silva.

O crime aconteceu em 2022, em Itapirapuã, na região oeste de Goiás, e foi denunciado no mês de agosto do mesmo ano. Na época, a vítima contou ter engravidado devido ao crime. O g1 entrou em contato com a defesa de Edmar para um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno.

Já sobre a morte de Amélia Vitória, o advogado João Tiago Pereira disse em nota à TV Anhanguera que recebeu com surpresa decisão que decretou a prisão de seu cliente, uma vez que a polícia havia abordado Edmar no sábado e que ele teria sido liberado por falta de provas. Além disso, informou que a defesa iria solicitar acesso aos autos para estudar o caso (veja a nota completa ao final da reportagem).

Amélia Vitória, de 14 anos, sumiu ao sair de casa para buscar a irmã na escola na quinta-feira (30) e foi encontrada morta em uma calçada no sábado (2).

Abuso contra enteada

A enteada de Edmar Tavares da Silva contou à polícia que, além de abusar dela, o suspeito a ameçou para que ela não contasse à família ou não denunciasse o crime. A vítima revelou que o homem disse que mataria a mãe dela caso os abusos viessem à tona.

Após a denúncia, a Justiça de Goiás deferiu uma medida protetiva para a adolescente contra o Edmar. No entanto, mesmo após o deferimento dessa medida, a polícia informou ao TJGO que o suspeito teria descumprido o que foi determinado pelo juiz.

Fonte: G1

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