Serviços prestados pelo órgão podem ser afetados com a paralisação
Previdência INSS | Foto: MSala Jr/EBC
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve em todo o país nesta quarta-feira, 10, após não chegarem a um acordo com o Governo Federal sobre o reajuste salarial. A paralisação afeta tanto os trabalhadores que atuam presencialmente nas agências quanto aqueles que estão em home office.
Entre as principais demandas dos servidores para a deflagração da greve estão pedidos sobre nível superior para o ingresso no cargo de técnico do seguro social; atribuições exclusivas e enquadramento como “carreira típica de Estado ou Estratégica Finalística/Transversal Estruturante”; reestruturação da carreira; melhores condições de trabalho; e investimento em tecnologia.
Ainda não há um quantitativo sobre a adesão no primeiro dia de greve, mas a expectativa é de que a paralisão prejudique alguns serviços. Por exemplo, a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimentos presenciais (exceto perícia médica) e a análise de recursos e revisões, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP).
A greve também ameaça comprometer a operação pente-fino, anunciada na semana passada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi, que visa revisar auxílios temporários para garantir uma economia de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias.
FONTE: JORNAL OPÇÃO
