Marta corre o risco de ficar de fora da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo
Por causa de um problema no músculo posterior da coxa direita, volta e meia, ela precisa fazer um trabalho diferente do restante do grupo. Nesta quinta-feira (20) foi assim.
21/07/2023
A Seleção Brasileira vai estrear na segunda-feira (24) contra a equipe do Panamá, com o risco de não ter Marta em campo.
A simples presença dela impõe respeito. Tanto às adversárias quanto às companheiras. Nos treinos, a Marta sabe se fazer ouvir, mas os últimos dias não têm sido simples para rainha do futebol. Por causa de um problema no músculo posterior da coxa direita, volta e meia, ela precisa fazer um trabalho diferente do restante do grupo.
Nesta quinta-feira (20) foi assim. Nada que preocupe para a Copa. Para a estreia, talvez.
“Acho que o mais importante para a gente nesse momento é ter ela, e acredito que está tudo sob controle. No melhor momento, ela vai pode estar com a gente. Ela já está voltando aos poucos”, afirma Antônia, zagueira da seleção.
Menos mal que esse Brasil tem muitas lideranças. A capitã Rafaelle, a Tamires, a Debinha e a própria Antônia. Nos próximos quatro dias, a prioridade será minimizar a ansiedade para o jogo contra o Panamá.
“É a estreia. A gente sabe da dificuldade, até tirar essa ansiedade… É a primeira Copa de muita gente, e eu acredito que a gente está focada. É fazer os princípios que a Pia vem passando para a gente, impor o nosso jogo contra o Panamá, e saber também que elas podem nos oferecer perigo, principalmente em contra-ataque”, ressalta Antônia.
Em uma Seleção Brasileira com 11 estreantes, o nervosismo pode ser um fator a se considerar. Não com a Antônia. Apesar de estar na primeira Copa da carreira, ela tem 29 anos da idade. Experiência e personalidade de sobra para lidar com a pressão de uma competição tão importante.
“Isso também vem muito da Pia, que nos deixa muito à vontade. Ela me dá uma tarefa muito importante, que me deixa muito à vontade para liderar, para ser quem eu sou. Acho que essa confiança faz com que eu consiga fazer o meu trabalho muito bem, muito tranquila, e o grupo também me dá muita confiança”, conta ela.
E é confiança que faz um time alcançar um nível mais alto; talvez o primeiro título mundial. Não será fácil.
“Tenho certeza que vai dar tudo certo e a gente vai sorrir todo mundo no final”, prevê Antônia.
Fonte: Jornal Nacional
