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A Revista Xapuri comemora seu 8º aniversário

Em sua edição 107ª edição, a revista independente, apresenta um editorial centrado em celebrar e informar sobre o Cerrado

Há cerca de duas ou três gerações, o Cerrado que ocupava os chapadões centrais da América do Sul ainda se nos apresentava, quase em sua totalidade, intacto. A configuração era separada aqui e ali por alguns núcleos urbanos, poucos já com porte de cidade grande, mas a maioria se tratava de núcleos pequenos. Não existiam estradas asfaltadas cortando o ambiente de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Também as estradas de terra eram poucas. Os lugares eram longínquos, e a felicidade ditava as normas do comportamento da gente do lugar. Extensas campinas, veredas, sertões, tabuleiros e ermos formavam o que a população
denominava de Gerais. Em meio a esse vazio humano, variadas comunidades vegetais e animais davam as graças, ladeadas pelos córregos, lagoas e rios de águas cristalinas. Lá pelos fundões e ermos, existiam pequenos povoados, onde as gentes eram amparadas por suas próprias comunidades. Esses povoados se situavam de forma quase que equidistante e poderiam ser alcançados após um dia a cavalo. A economia ali era um misto de subsistência e extrativismo, sendo que a atividade extrativista era principalmente baseada na coleta e no processamento de frutos variados Há cerca de duas ou três gerações, o Cerrado que ocupava os chapadões centrais da América do Sul ainda se nos apresentava, quase em sua totalidade, intacto. A configuração era separada aqui e ali por alguns núcleos urbanos, poucos já com porte de cidade grande, mas a maioria se tratava de núcleos pequenos. Não existiam estradas asfaltadas cortando o ambiente de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Também as estradas de terra eram poucas. Os lugares eram longínquos, e a felicidade ditava as normas do comportamento da gente do lugar. Extensas campinas, veredas, sertões, tabuleiros e ermos formavam o que a população denominava de Gerais. Em meio a esse vazio humano,
variadas comunidades vegetais e animais davam as graças, ladeadas pelos córregos, lagoas e rios de águas cristalinas. Lá pelos fundões e ermos, existiam pequenos povoados, onde as gentes eram amparadas por suas próprias comunidades. Esses povoados se situavam de forma quase que equidistante e poderiam ser alcançados após um dia a cavalo. A economia ali era um misto de subsistência e extrativismo, sendo que a atividade extrativista era principalmente baseada na coleta e no processamento de frutos variados Ainda do pequi, se usava o óleo e as polpas que eram desidratadas ao sol, para o fabrico de sabão de “diquada”.

Trecho retirado da Revista Xapuri 107º edição.

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